A revista Piauí deu um furo de reportagem esta semana, demonstrando que o Movimento Brasil Livre (MBL) recebe uma “mesada”mensal de empresários. Como diz o ditado, quem paga a banda escolhe a música. E a música escolhida pelos empresários é destruir os direitos dos trabalhadores.
As doações variavam de 500 a 5 mil reais por mês, bancando as viagens do MBL para fazer pressão nos congressistas em Brasília e tocar sua campanha de apoio ao que o empresariado brasileiro sempre quis: reduzir o salário e os direitos dos trabalhadores e aumentar a taxa de lucro. Aliás, no último ano (2016), segundo reportagem da Folha de São Paulo do dia 29 de setembro, cresceu em 11% o número de milionários no país. Os repórteres se infiltraram num grupo de whatsapp do MBL e descobriram também que este tem relações frequentes do PSDB e está disputando o partido.
Acaba assim, o mito que o MBL é um movimento “apartidário”. Eles tem partido. E é o partido dos empresários. Os mesmos que estão promovendo a destruição do país. O MBL também elegeu vários políticos nas últimas eleições e segue com a estratégia de fazer carreira política, vivendo às custas da população, enquanto essa tem seus direitos destruídos.