Outros Artigos

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    Não, as ruas não foram retomadas do dia 29 de maio

    Tava pensando com os meus botões sobre o que escreveria neste mês. Veio o 29 de maio e todas as mobilizações do “Fora Bolsonaro” pelo país e pensei: não vou escrever uma análise sobre as manifestações. Irão pipocar diversas delas e bem qualificadas para pensar esse processo. Ledo engano. Pipocaram artigos analisando o processo, todos […] Mais

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    A luta dos trabalhadores de aplicativos e a possível retomada do sindicalismo revolucionário* – Kauan Willian

    O avanço da uberização, da terceirização e a destruição dos direitos trabalhistas faz ressurgir em nossos tempos processos de luta no mundo do trabalho por fora da jurisdição da estrutura sindical Em 1980, o estudioso André Gorz publicava na França, o famoso livro “Adeus ao proletariado: para além do socialismo”. Era um trabalho que figurava […] Mais

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    MORO, BOLSONARO E AS DUAS PONTAS DA TRAGÉDIA TROPICAL

    26 de abril de 2020, Bruno Lima Rocha Introdução: Nelson Rodrigues e Barreto Pinto no Brasil bananeiro Sexta-feira, 24 de abril de 2020, o espetáculo dantesco, a versão do século XXI de crônicas políticas nunca escritas pelo genial. Nelson Rodrigues se desenrola diante das câmeras e aparelhos eletrônicos de todo o país. Os dois ícones […] Mais

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    Duas variáveis da crise e o Macunaíma da Era Bolsonaro

    D 19 de abril de 2020, Bruno Lima Rocha Esse texto traz o aporte de duas variáveis para observarmos a crise política do bolsonarismo e sua composição de governo (aliado de ultraliberais e mais de 2500 oficiais militares ocupando postos na administração federal), em plena pandemia. Apontamos a possibilidade concreta do caminho do rumo a […] Mais

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    A tragédia da repetição da História e o estranho ressurgimento do stalinismo nos movimentos sociais e políticos brasileiros – Kauan Willian

             “Em alguma passagem de suas obras, Hegel comenta que todos os grandes fatos e todos os grandes personagens da história mundial são encenados, por assim dizer, duas vezes. Ele se esqueceu de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa” – Karl Marx “Quando a educação não é libertadora, o sonho do […] Mais

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    “Desgraça, estás de pé; agora toma o rumo que bem te parecer.”: um perfil de Rafael Lusvarghi

    Dando continuação a nossa  série de artigos sobre a Quarta Teoria Política, apresentamos um personagem já conhecido mas que tem suas afiliações políticas pouco exploradas. Preso na Ucrânia em 2016, condenado por terrorismo e recrutamento de mercenários para atuar no conflito da região do Donbass, Rafael Marques Lusvarghi teve um papel importante na divulgação da […] Mais

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    O duginismo, a Nova Resistência e a sinofobia.

    O futuro pertence à raça branca, nada temam. Ele pertence ao anglo-teutônico, o homem que veio do norte da Europa, de onde você, a quem os Estados Unidos pertencem, veio – o lar dos alemães. [O futuro] não pertence aos amarelos ou aos negros ou aos de cor oliva. Imperador  Guilherme II, ao comentar o […] Mais

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    O erro crasso de usar a ultra-direita como cálculo eleitoral — Resposta ao “segundo turno ideal” de Breno Altman

    “A ponte que construo entre os conceitos abordados até agora é que a técnica (cálculo eleitoral segundo a esquerda oficial), de usar espantalhos para evitar críticas, esconder contradições e reposicionar o centro político, equivale, em efeito, ao de um Think Tank cujo objetivo é mover a opinião pública para a direita. O uso do inimigo ideal só teria sentido em um contexto de mudança radical, onde é prevista sua aniquilação. Na democracia, burguesa assim dizendo, os polos do discurso políticos imitam os polos de um ímã, que não podem ser isolados. O uso de espantalhos como Trump e Bolsonaro para ganhar os votos no “menos pior” movimenta a janela de discurso à extrema-direita e naturaliza suas opiniões, abrindo caminho para uma futura vitória deles.
    Na ausência de um processo revolucionário, o uso de espantalhos cava sua própria cova, pois mostra-se enviesado na vitória e fatal na derrota. É essencial construir movimentos sociais cuja atuação fuja de maniqueísmos e personalismos no andar de cima, mas que empurre a base, a janela de discurso, ou seja, a opinião pública, de volta ao campo popular, de forma que, independente das siglas majoritárias nas disputas palacianas, as decisões tomadas por elas reflitam ideais de igualdade e solidariedade construídos na base da sociedade civil. Quando se cria consenso popular sobre uma pauta ou causa, o governo, até por demagogia, vai se submeter. Construir mais os movimentos e menos os candidatos. Até porque o congresso que criou o SUS tinha 16 petistas, o que entregou o pré-sal tinha uns 70.” Mais

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    Apressa-te Lentamente: A Ópera do neofascismo e do neostalinismo

    Nesse texto inédito para El Coyote, a infiltração da extrema direita no campo da esquerda se torna mais evidente, revelando a conexão direta entre a militância duginista e eurasiana com André Ortega, jornalista da Revista Ópera. Prelúdio A Revista Ópera é um site de notícias fundado por Pedro Marin em 2012. Segundo o site da […] Mais

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    3.”Até quando, Catilina?”. A infiltração neofascista no PDT, parte II.

      O impacto do Encontro Nacional Evoliano de 2014 foi grande, tendo repercutido na Câmara de Vereadores de São Paulo e gerado ações da Confederação Israelita do Brasil [12]. Tamanha atenção serviu como inspiração às pessoas que orbitavam em torno desse novo campo político brasileiro gestado ao redor dos Encontros Evolianos, em especial da QTP, […] Mais

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    O fetichismo de mercado “verde”: uma resposta ao texto “O ativismo é de mercado, também” e a necessidade de uma militância antiespecista de horizonte estrutural – Ana Mota, Kauan Willian & Luana Queiroz

    Introdução  Muitos veganos antiespecistas (pessoas que lutam pelo fim de todas as dominações, incluindo de espécies) estão se perguntando o motivo que fazem pessoas, cada vez mais, quererem e defenderem maioneses e outros produtos supérfluos sem nenhum valor nutricional de marcas envolvidas com trabalhos análogos à escravidão e com departamentos próprios com testes e aprisionamento […] Mais

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    A infiltração neofascista no PDT

    Os leitores do nosso espaço já tiveram contato com correntes políticas que se situam na marginalidade do debate político contemporâneo. Tais correntes misturam elementos de ideologias políticas aparentemente inconciliáveis, como o comunismo e o fascismo (ainda que se mantenham, em seu núcleo, fiéis à ideias que não vacilamos em classificar como neofascistas). Tal é o […] Mais

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